Pois é, por cá estamos bem, boa comidinha (modéstia à parte) boa companhia, muita conversa, e longas "jogatanas" de cartas até de madrugada...
Pouco temos saído de casa. Por isso, para vermos árvores de Natal como esta, só mesmo na net. E assim termina este quadradinho...
Não há tempo para mais.
Venho só desejar um santo e feliz Natal a quem por aqui passar, tenho a minha casa e o meu coração cheios de alegria e paz, quando tiver mais tempo, voltarei, até lá desejos de boas festas.
Esta tarde aproveitando que o tempo estava de chuva, estive organizando algumas coisas cá por casa, tendo em conta que o Natal está a chegar. Fui desempacotar as figurinhas do meu presépio, luzes para a arvore, fitas, bolas, etc. e então dei por mim a recordar outros Natais já longínquos. Quando era criança, sempre houve presépio e arvore de natal na minha casa, e nessa altura não eram muitas as pessoas que faziam presépio, e muito menos arvores de natal, os tempos eram outros. Mas como vivíamos perto da base das lajes, tínhamos acesso a algumas coisas que agora são banais e que felizmente quase todas as pessoas com meia dúzia de euros podem ter. Mais tarde já casada, continuei com a tradição natalícia, e encontrei no meu marido um grande entusiasta para essas coisas, passou a ser ele o “mestre” do nosso presépio, e assim tem sido já lá vão mais de 30 anos. O ano passado não foi bem como tínhamos planeado mas a vida é mesmo assim. Espero que este Natal seja bem mais alegre. Os filhos já estão crescidos e ainda não temos netos, mas estaremos novamente juntos, e na verdade é isso que importa. Confesso que me dá por vezes saudades de outros natais cheios de brinquedos, e risos de crianças. Eu fui filha única, e tenho 2 filhos, mas sempre tivemos e temos uma relação muito proxima com os sobrinhos do meu marido que são 3, 2 rapazes e uma rapariga, por isso os meu pais tinham um carinho especial para com os meus sobrinhos. Recordo o meu pai sempre preocupado para que os brinquedos que dava aos netos serem mais ou menos do mesmo valor dos que gostava de dar aos meus sobrinhos, eles quando eram pequenos, até por vezes diziam que ele era o avô L. E a minha mãe era a “Bibia” que ara a forma como a minha sobrinha a chamava. Como o tempo passou, os meus sobrinhos e os meus filhos hoje são adultos e os meus pais, já partiram deste mundo. Restam as lembranças do que já foi, e não volta mais. E assim termino mais este quadrado desta minha colcha, que é como digo, uns organizados, outros não.
"Trabalha como se não precisasses do dinheiro.
Ama como se nunca tivesses sido magoado.
Dança como se ninguém estivesse a ver-te.
Canta como se ninguém estivesse a ouvir-te.
Vive como se a terra fosse o paraiso."
Li isto algures na net, não sei quem escreveu mas gostei e decidi partilhar com quem por aqui passa. É o meu presente de Natal para todos.
Ontem foi um dia muito especial para mim, dia em que entrei para a Confraria de Nossa Senhora da Conceição. Para mim ela é muito importante, sempre esteve no meu coração e muito me tem ajudado em vários momentos da minha vida, por isso me sinto agradecida.
Estou muito feliz por assim mais de perto poder louvar Nossa Senhora da Conceição.
Quando os meus filhos eram pequenos, desde muito cedo me recordo das cartas que eles escreviam ao Pai Natal, ainda mesmo sem saberem ler nem escrever. Eram uns rabiscos que só as mães sabem decifrar, mas era uma tarefa que eles levavam muito a sério! Só que eu tinha que pedir para eles me lerem o documento, para eu conseguir perceber o pedido.
Hoje como eles já cresceram, e deixaram de acreditar no Pai Natal, chegou a minha vez de o fazer.
Então vou começar, (espero que o Pai Natal seja um “rapaz” moderno que ande a passear pelas internetes).
Olá Pai Natal, estou a escrever a minha primeira carta para ti, espero que não esteja muito frio por aí, e que a Mãe Natal esteja de boa saúde, nós por aqui tudo bem, ou como a malta nova diz, tudo Bué da fixe, (estou tentando me adaptar a estas novas palavras, quem sabe se não farão parte do novo acordo ortográfico?)
Então é assim, começo por pedir o que quase todas as pessoas querem, que é paz para o mundo, sei que não é fácil mas não custa nada dar uma ajudinha.
Depois, podes oferecer umas férias prolongadas à D.ª Crise? É que estamos fartos de ouvir falar nessa senhora, e com um pouco de sorte ela ficaria longe por muito tempo.
Também fazem falta uns aviões que nos levem daqui até ao Continente, a preços mais simpáticos, que estes que cá temos estão pela hora da morte.
Queria pedir-te um empurrãozinho nas obras da Via Vitorino Nemésio, é que já parecem as obras de Santa Engrácia, sabes, já não se aguenta tanta confusão ou será tanta incompetência?
E se ajudasses a resolver o imbróglio em que se tornou o processo da Casa Pia? Já não há pachorra... e os “coitados” dos pobres ricaços envolvidos nos escândalos com os bancos? È de mais! Este país está mesmo de rastos só mesmo tu, ou o Menino Jesus, podem fazer alguma coisa, enfim!
Olha, vê lá se podes fazer alguma coisa pelos meninos que não vão receber brinquedos este Natal, ao menos que tenham um tecto sobre a sua cabeça e alguém que olhe por eles, alguém que os proteja dos maus (sei que este não é bem o teu departamento, mas sabes, os “lobbies” estão na moda).
Agora termino, se calhar ainda volto a escrever-te, é que eu não era bem isto que queria pedir-te, mas foi o que me deu para escrever. Até à próxima.