Estou aqui a olhar para o computador já há algum tempo, sem saber bem o que escrever...
São tantas as ideias que tenho hoje na minha cabeça, que não sei por onde começar.
Esta manhã parecia ser igual a tantas outras, mas acabou por ser diferente, e passo a explicar. Eu estava a preparar o meu pequeno almoço quando um pequeno ruído me chamou a atenção: vinha da salinha onde a minha mãe se encontrava, fui ver, e descobri que ela tinha caido não sei bem porquê. Ela tem 84 anos e eu - claro - que fiquei preocupada, fui logo à urgência porque ela tinha um corte na testa. Não sei o que se passou e ela também não, só sei que foi para mim um grande susto porque por instantes ela não estava a perceber o que tinha acontecido.
Neste momento ela está bem mas fez-me pensar que realmente a nossa vida é mesmo muito frágil e que tudo se passa tão depressa. Parece que foi no outro dia que ela era o meu braço direito, que me ajudou a criar os meus filhos, e agora vejo-a tão pequena e indefesa a depender cada vez mais de mim para tudo. Espero poder continuar a dar-lhe tudo aquilo que ela precisa por muito tempo, porque ela merece
Será que vou conseguir?
P.S. Cindamoledo, não me esqueci do desafio, mas hoje não estou para aí virada, fica para uma proxima oportunidade, ok?
De
FELINO a 13 de Abril de 2007 às 12:03
Olá
Tens força sim e vais mantela a teu lado por muito tempo, tens é que ter força e não a deixar ir abaixo.
beijinhos
Ass: Felino
O convite está feito para vsitares o meu covil.
De cindamoledo a 13 de Abril de 2007 às 16:35
Só espero que a sua querida mãe já esteja melhorzinha...é o bem mais precioso, além do filhos, que nós temos. Eu perdi a minha à 5 anos tenho sofrido muito, pois sou filha única, só me posso apoiar nas minhas queridas filhas. Um beijo muito grande e as melhoras de sua mãe.
De Ana a 13 de Abril de 2007 às 18:48
No início da vida, quem dependia dela eras tu: pequenina e indefesa como todos os bebés. Agora é o contrário, é o ciclo, é a vida mesmo... É assim e não há nada a fazer. Ela certamente não quer dar trabalho (nunca quer), ela faz os possíveis para não se aperceberem da sua presença. Ela é uma das mulheres que mais admiro, e fico feliz por ser minha avó. Espero que Eu - um dia, daqui a muuuuuitos anos (talvez uns 50 ;) - tenha a mesma paciência que tu tens. Se fosse generosa como ela e prestável como tu, dar-me-ía por feliz. Mas ainda me falta um bocadinho para ser assim. Talvez quando fôr mãe, eu entenda este conceito na sua plenitude. Um grande beijinho da filhota.
De
Emanuela a 23 de Abril de 2007 às 20:47
Olá.Pois é, a vida é tão frágil e nós tantas vezes não nos apercebemos disto. Só quando perdemos alguém de forma trágica é que ás vezes nos damos conta de que não somos nada e que só importa o amor que conseguimos dar. Lembrar a cada dia essa fragilidade, muitas vezes nos faz perdoar coisas que se tornam muito pequenas diante da morte. Um grande abraço e muita força para dar amor á essa tua mãezinha enquanto ela estiver contigo.
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