Quinta-feira, 12 de Abril de 2007

É a vida...

Estou aqui a olhar para o computador já há algum tempo, sem saber bem o que escrever...

São tantas as ideias que tenho hoje na minha cabeça, que não sei por onde começar.

Esta manhã parecia ser igual a tantas outras, mas acabou por ser diferente, e passo a explicar. Eu estava a preparar o meu pequeno almoço quando um pequeno ruído me chamou a atenção: vinha da salinha onde a minha mãe se encontrava, fui ver, e descobri que ela tinha caido não sei bem porquê. Ela tem 84 anos e eu - claro -  que fiquei preocupada, fui logo à urgência porque ela tinha um corte na testa. Não sei o que se passou e ela também não, só sei que foi para mim um grande susto porque por instantes ela não estava a perceber o que tinha acontecido.

Neste momento ela está bem mas fez-me pensar que realmente a nossa vida é mesmo muito frágil e que tudo se passa tão depressa. Parece que foi no outro dia que ela era o meu braço direito, que me ajudou a criar os meus filhos, e agora vejo-a tão pequena e indefesa a depender cada vez mais de mim para tudo. Espero poder continuar a dar-lhe tudo aquilo que ela precisa por muito tempo, porque ela merece

Será que vou conseguir?

 

 

 

P.S. Cindamoledo, não me esqueci do desafio, mas hoje não estou para aí virada, fica para uma proxima oportunidade, ok?

sinto-me: um pouco triste
publicado por artesã às 23:45
link | favorito
De Emanuela a 23 de Abril de 2007 às 20:47
Olá.Pois é, a vida é tão frágil e nós tantas vezes não nos apercebemos disto. Só quando perdemos alguém de forma trágica é que ás vezes nos damos conta de que não somos nada e que só importa o amor que conseguimos dar. Lembrar a cada dia essa fragilidade, muitas vezes nos faz perdoar coisas que se tornam muito pequenas diante da morte. Um grande abraço e muita força para dar amor á essa tua mãezinha enquanto ela estiver contigo.


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